5 Siameses

Esse foi o Natal dos 5 siameses "veteranos".
Paola, Meu e Bono com 13 anos.
Alanis, 12 e Carmen com 11 anos.

Além dos siameses, hospedamos uma idosa SRD de 17 aninhos!

Os pretinhos também estão merecendo uma postagem, afinal, são 7! (Aguarde!)

Concurso 'Meu gato é uma pintura'

(Imagem: pintura da Érica Kamisaki, fonte: http://pastelpet.blogspot.com)


A amiga Érica Kamisaki está promovendo um concurso muito legal. As pinturas dela são perfeitas, então vale (muito) a pena participar. E corre, porque o prazo está terminando, é só até o dia 30 de novembro.

Como concorrer:
Envie uma ou mais fotos de alta resolução do seu pet para pastelpet@hotmail.com juntamente com a resposta à pergunta "Por que o seu gato merece ser uma pintura?"

(A resolução mínima das fotos deverá ser de 1024 x 980 ou algo perto disso. Geralmente são fotos de 2 MB ou mais. Quanto melhor a resolução da foto, melhor será o detalhamento e realismo da sua pintura).

Premiação:
O prêmio será uma pintura em pastel tamanho 35cm x 25cm já emoldurada (moldura padrão, o ganhador poderá escolher entre a variedade de cores dependendo da arte final). O quadro já emoldurado terá as medidas de 50cm x 40cm. O valor da pintura totaliza R$ 400,00 ( R$ 350,00 da pintura e R$ 50,00 da moldura com vidro anti reflexo).

Informações completas pelo site: http://pastelpet.blogspot.com/2011/10/concurso-meu-gato-e-uma-pintura.html

Gatos e sofás

A reclamação da maioria das pessoas que têm gatos em casa é não conseguir manter o sofá intacto: eles realmente destroem!

Muitos compram arranhadores caros, que acabam passando despercebido pelos bichanos, pois tratando-se dos felinos, sofá é preferência internacional.

Mas, como para tudo na vida há uma solução, existe um tecido que eles não conseguem arranhar chamado Acquablock®. Não precisa jogar o velho no lixo (a não ser que esteja em estado de miséria), é só ir em qualquer loja de tecidos para decoração e comprar a metragem certa para o seu sofá e levar num bom estofador. Lembrando que a costura precisa ser reforçada, pois é o único ponto que o gato pode tentar algo “a mais”. Existem inúmeras estampas e cores. Este tecido é mais caro que os outros, mas posso dizer que vale o investimento, pois é sofá bonito por anos, coisa que você nem acreditava mais que era possível, ‘né não’?

Vamos aos prós e contras:

Prós:
- Que os gatos não conseguem arranhar você já sabe!
- É totalmente impermeável, se tiver algum safadinho em casa que insiste em fazer xixi no lugar errado, é só limpar com um pano úmido com algum produto para eliminar o cheiro (a urina não penetrará na espuma).
- Não gruda pelos, nem poeira. A limpeza pode ser feita com aspirador de pó e/ou pano úmido.
- Durabilidade.

Contras:
- O aspecto é tipo uma lona: no verão é meio quente e no inverno, gelado. (Mas nada que uma manta por cima não resolva – aqui em casa já acostumamos, o estranhamento é no início).
- O preço: mais caro que tecidos comuns.

Maré de amarelos

Nos último mês houve uma maré de amarelos aqui no Refúgio. Não bastasse os hóspedes adultos (abaixo), agora estamos com hóspedes amarelinhos para adoção (e uma cinzinha também). Vais resistir?

A cor amarela

Estamos com uma gatona hospedada aqui no Refúgio (foto acima - Mel) e lembrei da curiosidade sobre a cor amarela. A maioria dos amarelos puros são machos (estatisticamente, existe 1 fêmea para cada 3 machos amarelos).

Então, vamos à explicação genética:

"O amarelo nos gatos é uma característica proveniente do gen ligado ao sexo, o X.
Existem vários tons de amarelo, podendo ir do bem claro ao laranja escuro, quase vermelho.
O macho só precisa ter o gen para a cor amarela, no seu único cromossoma X, para ser amarelo.
Já na fêmea, se ela for heterozigoto - tiver um X para amarelo e o outro não- poderá ser amarela, tartaruga ou tricolor (preto, branco, amarelo), dependendo do gen dominante.

Se a fêmea for homozigoto para amarelo - amarelo nos dois X- ela será amarela.
Por exemplo: Uma fêmea com um X para amarelo e o outro "X" com o gen do preto, teremos uma gata amarelo e preto.
Se em um dos dois X dessa fêmea houver o gen branco(dominante), ela será tricolor.

É por isso que vemos mais machos na cor amarela do que fêmeas. Essa também é a razão dos machos tricolores serem raros. É necessário ter os dois cromossomas X para ser tricolor. Os machos tricolores têm algum tipo de anomalia cromossomial, a mais comum, é ter 2 X, apesar de ser macho (XXY) e isso acarreta na esterilidade do gato.
A afirmação de que tricolores são fêmeas é certa em 99,99% dos casos.

Estatisticamente, existe 1 fêmea amarela para cada 3 machos amarelos.

As cores de um filhotes de uma fêmea tricolor, irão depender das cores do pai. Ela pode produzir filhotes não amarelos, misturados, tigrados, preto e amarelo e filhas tricolores. Ser tigrado irá depender dos gens do pai e todos os filhotes podem ter manchas brancas."

Fonte: http://www.becodosgatos.com.br/cores.htm#amarelos

A importância das redes de proteção

Seja apartamento ou casa, telas ou redes de proteção são indispensáveis quando o assunto é a segurança dos nossos gatos.

Conheço inúmeras histórias de gatos que caem das janelas ao tentar pegar um bichinho voador e acabam machucando-se para valer, ou até mesmo morrendo.

Em casas, eles costumam ir para a rua para dar as famosas "voltinhas" e, na rua, estão sujeitos ao atropelamento, envenenamento e contágio de doenças.

Se você ama seu gato e zela por sua vida, tele sua casa ou apartamento.

Para quem mora em Porto Alegre, indicamos a pessoa que telou o hotel (fotos acima):
Lelé Redes (Márcio)
Tel. 3384.9843 / 8164.4718 / 8528.0801

Quem quer ficar com a Pluma?

Pluma é uma gatinha muito especial de apenas 7 meses, que foi resgatada por uma amiga e trazida para o Refúgio. Ela vivia no bueiro de uma escola em São Leopoldo e como é toda branquinha, precisa ser doada para apartamento (telado) com pouca exposição solar, devido aos altos riscos de gatos brancos desevolverem câncer de pele.

Pluminha é muito doce, ronronante e apaixonante.

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Atualizando, 23/10:

Ótima notícia! A Pluminha já tem adotante! Será castrada na terça-feira, dia 25/10 e passado o pós operatório será levada ao novo lar para fazer companhia à outra gatinha.

Feliz Catlovers Day!

Parabéns a todos os gateiros (as) pelo nosso dia!

Acesse a página do Catlovers Day no Facebook.


Aproveitando o dia dos gateiros, uma reportagem bem bacana sobre esses seres que enchem nossas vidas de alegrias.

Essa reportagem foi ao ar no programa Vida e Saúde (RBS), no dia 24/09/2011

Dia-a-dia da Cookie, nossa gatinha

Normalmente mostramos fotos e vídeos de gatos clientes. Hoje é o dia do nosso trio ter seu momento de fama. A "estrela" do vídeo é a Cookie, que oscila entre muito querida e birrenta quando é segurada no colo. Separei o vídeo em 3 momentos: brincadeira, leoa feroz e doce gatinha. A Cacá e o Mico fazem apenas uma pequena participação.

Sobre bebês e gatos

Há duas semanas recebi uma notícia triste e revoltante ao mesmo tempo: uma cliente abandonou seus dois gatos de 4 anos e meio porque nasceu sua filha (abandonou mesmo, quem está cuidando dos gatos até serem doados é uma protetora, nem ração ela quis pagar). Quem tiver interesse em adotar o Mickey e a Bijou (foto acima), entre em contato com a Zenisse: bastetzenisse@ibest.com.br

Hoje me deparo com a notícia que nasceu o filho da atriz Solange Couto e ela está doando seus três gatos de estimação. Como pode?

Animais não são produtos descartáveis, no momento que são adotados você assume um compromisso com ele para a vida toda. Pense nisso caso esteja planejando ter um filho!

Essas imagens (e vídeo) abaixo, valem mais do que mil palavras. Crianças podem sim (e devem) dividir o espaço com animais. Crescem mais fortes, tanto no aspecto emocional, quanto de saúde (estudos mostram que recém-nascidos que convivem com animais de estimação dentro de casa têm menos chances de desenvolver doenças alérgicas).

Para descontrair

Depois de algumas postagens emocionantes, que fizeram até a gente chorar, vou aproveitar que é sexta-feira para fazer rir um pouquinho.

Qual o gateiro que nunca passou por uma situação dessas?
Que atire a primeira pedra!

Essa imagem foi copiada do amigo Wanderson.
Valeu, Wan!

A linda história de Janaína e Nemo, o gato libanês

Janaína é uma amiga virtual que tem um gato lindo. Mas isso não é novidade, tenho várias amigas com gatos lindos, fofos, queridos, carinhos e especiais.
Resolvi mostrar a história de Janaína, dando sequência a postagem da gata Olívia, que veio da Romênia e frizar: jamais deixe seu pet para trás - mesmo que você precise mudar para o outro lado do mundo. Ele precisa muito de você!

Essa reportagem abaixo saiu no 'Jornal da Tarde' (SP), em 19 de agosto de 2006, muito bem escrita pela jornalista Marici Capitelli. Então agora chega de conversa e boa leitura! É impossível não emocionar-se.

Nemo, o gato refugiado
19/08/06 - Jornal da Tarde, SP

Nemo, um simpático gato vira-lata libanês, é um sobrevivente de guerra. Conseguiu escapar das tragédias da guerra entre Israel e o grupo xiita Hezbollah. Está a salvo em São Paulo, reconstruindo a sua vidinha em uma casa emprestada.

Chegou à Capital depois de 37 horas de viagem em uma apertada caixinha passando em estradas bombardeadas por mísseis e dormindo em aeroportos. Estava disfarçado debaixo de um casaco quando atravessou a polícia da fronteira com a Síria.

A aterrissagem de Nemo no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no domingo passado, só foi possível graças ao amor de seus donos: uma brasileira e um libanês. O casal teve ainda o apoio de brasileiros de todos os cantos do País que se sensibilizaram com a história do gato que precisava fugir da guerra no Líbano.

"Para mim era muito claro. Se o Nemo não viesse morreríamos os três no Líbano. Mas ficaríamos juntos", conta a arquiteta paulistana Janaína Alves, 27 anos.

Em um País dilacerado pelos conflitos e mortes, faltando comida e combustível, as pessoas - que só pensavam em fugir - não entendiam a preocupação da dona em salvar a vida do seu gato.

O que ela mais ouviu foram críticas. "As pessoas me diziam que não deveria ter tanto trabalho. Era para deixá-lo na rua e arrumar outro gato no Brasil. Ficava horrorizada porque ele não é um brinquedo de pelúcia. Amor não se deleta do coração", conta emocionada a jovem que morou e trabalhou no Líbano durante oito meses.

Nemo, de 9 meses e cinco quilos, meigo e brincalhão, entrou em sua vida em março, adotado através de uma ONG libanesa de proteção a animais abandonados.

Assim que teve início a guerra em 12 de julho, Janaína ficou desesperada. O noivo, cientista da computação, acostumado aos conflitos da região, acreditava que tudo acabaria em poucos dias. Mas a situação só piorou. O escritório em que Janaína trabalhava foi destruído por bombardeios. "Os mísseis caíam o dia todo. Era um barulho infernal. Uma sensação indescritível." Como tantos libaneses, o casal começou a organizar a fuga.

No avião de resgate da FAB, só poderia embarcar a arquiteta. Nem o gato. Nem o marido. "Não quis. Não deixaria meus dois amores libaneses para trás." O jeito foi comprar passagens, artigos raros. Com a economia arrasada, o casal não tinha dinheiro, já que não podia trabalhar.

Com muita dificuldade, eles conseguiram juntar o necessário para as passagens com um parente. Só o bilhete de Nemo custou US$ 210. Esperaram dias para conseguir embarcar. "Não tinha vaga. Todo mundo estava fugindo."

Até que um dia conseguiram os sonhados lugares. Deixaram para trás a casa, móveis, objetos de decoração, quase todas as roupas e os projetos de vida. Trouxeram o mínimo e Nemo.

A pior parte da viagem foram as duas horas da cidade onde viviam, Awkar, até a fronteira com a Síria.

O trajeto foi feito de táxi a US$ 250, também conseguidos por empréstimo. "Podia cair um míssil em cima de nós a qualquer momento."

Quando entraram na única estrada disponível, um míssil havia acabado de cair. Tinham dado muita sorte.

A fronteira com a Síria era outro temor. Era muito provável que os sírios cobrassem taxas elevadas pelo animal, isso se o deixassem entrar. Janaína colocou o casaco em cima da caixa de transporte de Nemo, respirou fundo e mais uma vez contou com a sorte. Os policiais sírios conversaram entre si, interrogaram o taxista, olharam documentos e nem notaram a presença do gato.

Muita espera

Os três tinham vencido a morte na estrada e a fronteira síria. Foram mais seis horas de viagem até o Aeroporto de Damasco. Oito horas de espera com Neno apertado na caixa. No vôo, passageiros se encantaram com o gato. Janaína pode até tirá-lo da caixa por algum tempo. "Ele estava muito mais carinhoso que o normal. Parecia agradecido por estar conosco."

No Aeroporto de Paris, mais quatro horas e meia de espera e a cobrança de 400 euros para que Nemo tivesse uma caixa de transporte até São Paulo. Janaína caiu no choro. Achou que, na última etapa da viagem, não conseguiria embarcá-lo. Até que conseguiram que o animal ficasse na mesma caixa.

Mais 12 horas. Nemo precisou ir ao toalete. Foi limpo com lenços umedecidos. Comeu arroz e frango com a sua dona e, exausto, passou parte do vôo no colo. Passageiros e comissários fizeram o possível para que o bichano ficasse confortável. "Ele virou a estrela do vôo. Foi muito bonito", contou a arquiteta.

Com mais de uma hora de atraso, o avião chegou a São Paulo. Janaína, o marido e Nemo, finalmente, encontraram um pouco de paz.

Olívia chegou da Romênia...

...depois de 24h de viagem

Olívia é uma gatinha de muita sorte. Vivia na rua, em Bucareste, capital da Romênia e era alimentada por um homem. Num inverno gelado, ele resolveu abrigá-la em sua casa e ali, ficou. Porém, passado um ano, essa pessoa de bom coração infelizmente, faleceu. Então, um casal de amigos resolveu adotá-la. Roland e Renata agora precisaram mudar: de casa, de cidade, de país. Mas pensem que Oli ficou para trás? Que nada! Enquanto o casal organiza sua nova vida em Rivera, no Uruguai, Olívia vai ficando aqui no Refúgio cercada de muito mimo, como é acostumada.

Não disse que era uma gatinha de sorte? Contem nos dedos: quantas pessoas que precisam mudar-se de residência deixam seus animais para trás? Por vezes mudam de cidade ou estado e acreditam esse ser um fator de impecílio para levar o membro de quatro patas da família. Quando, na verdade, não existe impecílio, barreiras ou o que for para ficarmos junto de quem a gente ama. E esse "quem" pode muito bem ser um gato ou um cão, por que não?

O seu gato urina fora da caixa de areia?

Se o seu gato urina fora da caixa de areia, pode ser que esteja a tentar dizer-lhe algo e que se trate de mais do que um problema de comportamento. FLUTD (Doença do Trato Urinário Inferior Felino) é a designação geral que se utiliza para um conjunto de doenças que afectam o tracto urinário inferior dos gatos, incluindo cálculos na bexiga, tampões uretrais, infecções, cistite, etc. Se o seu gato sofrer de FLUTD poderá tentar fazer várias tentativas para urinar, geralmente com dificuldade, apresentar sangue na urina e urinar em locais invulgares/em redor da caixa de areia. FLUTD pode ser um problema recorrente em gatos de qualquer idade e sexo.
Pela sua frequência e importância, esta semana falaremos de causas, sintomas e tratamento.

Quais as causas de FLUTD?

São muitas as causas para este doloroso problema:
1. Cistite Idiopática Felina (CIF): é a causa mais frequente. Trata-se de um tipo de inflamação estéril da parede da bexiga, cujas causas são desconhecidas mas acredita-se que se possa desencadear por situações de stress.
2. Tampões uretrais: muco protector produzido pela bexiga que se une a cristais de estruvite. Podem-se deslocar através da uretra e provocar graves obstruções do tracto urinário.
3. Cristais de estruvite e oxalato: a alimentação pode influenciar a formação de cristais em gatos suscetíveis. Uma vez que os cristais são constituídos por minerais, se o alimento do seu gato contiver minerais em excesso, a probabilidade de se desenvolverem cálculos poderá aumentar.
4. Cálculos de estruvite e oxalato: os cristais podem-se agrupar e formar cálculos, causando desconforto e possível obstrução/bloqueio urinário.

Os sintomas mais frequentes de FLUTD são:
- Sangue na urina
- Esforço excessivo em urinar
- Visitas frequentes à caixa da areia
- Urinar fora da caixa da areia
- Mostrar-se inquieto, esconder-se, não comer


IMPORTANTE: se o seu gato urina com dificuldade, a causa poderá ser uma obstrução urinária. Contate imediatamente o seu médico veterinário já que se trata de uma condição urgente, que poderá ser fatal se não tratada a tempo.

Opções de tratamento: é provável que o seu veterinário prescreva medicamentos e que recomende, também, uma dieta especial já que um alimento adequado pode ajudar a uma recuperação mais rápida.

Relação de Idade Gatos x Pessoas

Um estranho no ninho

Este é o Homer. Homer não é um gato, mas é quase. Por isso, hospeda-se no Refúgio, junto com as "manas", Malgarete e Bernardete, mais conhecidas como Malga e Dete.

Homer é uma tartaruga muito esperta! Sabe direitinho a hora de ganhar comida. Quando pegamos o rango dele, a primeira reação é ir para o cantinho do aquário, batendo suas nadadeiras como se dissesse: "eu! eu! tô aqui, olha!"

Adora os momentos de sol e vive em perfeita comunhão com as gatinhas. Garoto de sorte, não?

Parceria Refúgio e Gatolândia

A Gatolândia é o primeiro Cat Shop da capital gaúcha e nós, do Refúgio, fizemos uma parceria com essa loja super bacana.

Comprando lá você ganha um vale diária para hospedagem do seu bichano e hospedando aqui, você ganha um vale-desconto para produtos da loja. Vale a pena conferir!

A loja fica bem pertinho da Redenção, quase na esquina com a João Pessoa.

Anota aí:
Av. Venâncio Aires, 500 - Cidade Baixa - Porto Alegre - Tel. (51) 3519.7505

Conheça a loja virtual: www.gatolandiacatshop.com.br

Mitos e Verdades sobre Toxoplasmose

"A toxoplasmose é uma zoonose (doença transmitida dos animais aos homens) causada por um protozoário chamado toxoplasma gondii. Infelizmente, não faz parte da rotina médica o atendimento de zoonoses, mas, para nós, médicos veterinários, é muito comum. Nós lutamos todos os dias para derrubar o mito de que o gato é grande vilão da toxoplasmose; queremos mostrar à população como realmente acontece a transmissão.

Realmente, não se pode negar, o toxoplasma gondii é um protozoário que tem seu ciclo de vida em diversos carnívoros, mas somente no felino ele é capaz de completá-lo e infestar o meio ambiente. Mas há um caminho longo e cheio de barreiras para que uma pessoa adquira a doença diretamente do injustiçado gato.

Em primeiro lugar, não são todos os felinos que têm predisposição para fazer a doença, mas somente aqueles que ingerem carne crua ou mal assada ou que são caçadores (baratas, ratos, etc). Para que ocorra transmissão para o gato, é necessário que ele coma a carne que contenha os cistos do toxoplasma. Na maioria, são animais que têm acesso à rua e que estão com seu sistema imune comprometido.

Estima-se que apenas 1% (UM EM CEM) da população felina albergue o protozoário. Em segundo lugar, o gato, se estiver contaminado, só elimina o parasito nas fezes durante 15 dias e apenas uma vez em toda a sua vida. Geralmente, essa eliminação ocorre dez dias após ter se infectado. Em terceiro lugar, para ocorrer a contaminação de pessoas a partir das fezes do gato, é necessário que essas fezes fiquem no ambiente por, NO MÍNIMO, 48 horas, e que depois sejam ingeridas; caso contrário, o ciclo não se completa!

Os gatos possuem o hábito de se limpar, não deixando restos de fezes na pelagem, e enterram seus excrementos. Porém, mesmo que não se limpem, já há estudos mostrando que não há viabilidade de infecção caso hajam fezes grudadas no pêlo do animal. A possibilidade de contaminação do proprietário do gato pelo próprio gato é mínima ou inexistente.

Acariciar um gato e tê-lo como animal de companhia não representa perigo. Mordidas ou arranhões do gato também não transmitem toxoplasmose. O mais comum é que a doença seja adquirida via ingestão de carnes malcozidas e também pela ingestão de verduras e legumes mal-lavados e falta de higienização das mãos após o manuseio com terra.

O alto índice de toxoplasmose em Portugal está vinculado ao alto consumo de embutidos (leia-se sem cozimento), assim como em Erechim, que é o lugar com maior índice de toxoplasmose no planeta, pelo alto consumo de carne suína malcozida. Ademais, somente pessoas imunodeficientes ou mulheres grávidas que nunca tiveram contato com o parasito (leia-se sem formação de anticorpos) formam o grupo de risco.

Se fizermos sorologia numa determinada população, a maioria será positiva para toxoplasmose, não pelo fato de terem a doença, mas sim porque, em algum momento da vida, houve contato com o cisto do parasito e o corpo produziu anticorpos, e esses anticorpos permanecem para o resto da vida. Portanto que fique bem claro que beijar, abraçar, dormir com gatos NÃO LEVA À TRANSMISSÃO DA TOXOPLASMOSE!

A prevenção da toxoplasmose se dá com boas práticas de higiene, tais como limpar a caixa de areia dos felinos diariamente, não ingerir alimentos crus ou malcozidos sem prévio congelamento por 48 horas, não ingerir leite in natura e embutidos não fiscalizados, limpar cuidadosamente qualquer material que entre em contato com carnes cruas e fazer uso de luvas na jardinagem.

Além disso, evite que seu gato tenha acesso à rua e, é claro, o animal deve ser vacinado, desverminado e examinado regularmente por um médico veterinário para que se evite qualquer doença. Na dúvida? Faça uma sorologia, sua e do seu felino, para toxoplasmose. E, por favor, não abandone seu animal de estimação!"

Médicas veterinárias:

Claudia Batistella Scaf- CRMVRS- 7664- claudiascaf@yahoo.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Camila Zinn Arend- CRMVRS 8137- camilaarend@terra.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Blog da Bolinha - Jornal NH